Ocupação do estado do Acre
Após a Revolução Industrial fez com que a região do Acre chamasse a atenção de muitos governos e empresas particulares. Mais precisamente, a borracha começou a ser empregada em grande escala na indústria, principalmente na fabricação de pneus para automóveis e bicicletas. Desse modo, é inevitável uma corrida ao chamado “ouro negro” da Amazônia, já valorizado na produção de calçados e nas exigências das máquinas no processo industrial.
Após varias incursões, combates e debates, os bolivianos começam a aceitar a ideia de que a terra poderia ser cedida ao território brasileiro, porem não seria por um preço baixo. Algumas exigências foram tomadas pelo lado boliviano como o escoamento das exportações bolivianas pela estrada de ferro Madeira-Mamoré.
Em 21 de março de 1903, o presidente da Bolívia Gen. Pando, concordou com a ocupação e administração brasileira na região até a conclusão dos termos do Tratado de Petrópolis, assinado meses depois. Por esse instrumento, ficou acordado que a Bolívia receberia compensações territoriais em vários pontos da fronteira com o Brasil. O governo brasileiro se comprometeria, e preservaria a liberdade de trânsito pela ferrovia e pelos rios até o oceano Atlântico.
A Questão do Pirara foi um conflito diplomático entre Portugal (depois o Brasil) e Inglaterra iniciado no início do século XIX e terminado em 1904, com cessão pelo Brasil de parte do território disputado entre os dois países. Envolvia a posse de territórios que hoje se situam entre o estado de Roraima e a Guiana. Os soldados ingleses começaram invadindo a região em 1810, porém foram impedidos. Em 1835 um Alemão, porém trabalhava para a Inglaterra, Robert Schomburgk fez um levantamento acerca da Geografia Física e sugeriu o avanço da Inglaterra para terras Brasileiras , e, a partir de 1840 iniciou-se um grande conflito que envolveu até mesmo reis europeus e tribunais internacionais. Em 1842 foi recebida em Londres uma recomendação brasileira para que a área de disputa fosse "neutralizada". Essa disputa diplomática se prolongou até 1898 até que o Brasil acatou a proposta dos anglófonos de submeter a questão ao governo italiano que atuaria como árbitro. Joaquim Nabuco foi o indicado brasileiro para acompanhar o julgamento. Em 1904 a decisão foi tomada pelo rei italiano Vitório Emanuel III: 19.630 km² seriam retirados do Brasil e entregues à Inglaterra (somando territórios para a Guiana), e 13.570 km² seriam devolvidos ao Brasil, definindo assim, os limites da fronteira.
Após a formação territorial brasileira, o país estava formado, porém a população se mantinham apenas na região sudeste e nordeste logo tinha que ser feito algo para aumentar a população brasileira na regiao do Centro-Oeste. A Marcha para o Oeste foi criada pelo governo de Getúlio Vargas para incentivar o progresso e a ocupação do Centro-Oeste, que organizou um plano para que as pessoas migrassem para o centro do Brasil. O objetivo fundamental do programa era, quebrar os desequilíbrios regionais pela implantação de uma política demográfica que incentivasse a migração, na tentativa de diminuir os desequilíbrios existentes entre as diversas regiões do país. E a ocupação do Centro-Oeste Também teve efeitos na região amazonica, favorecendo a ocupação na região Norte.
 |
| *créditos: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/08/Acre_MesoMicroMunicip.svg/600px-Acre_MesoMicroMunicip.svg.png |
A Questão do Pirara foi um conflito diplomático entre Portugal (depois o Brasil) e Inglaterra iniciado no início do século XIX e terminado em 1904, com cessão pelo Brasil de parte do território disputado entre os dois países. Envolvia a posse de territórios que hoje se situam entre o estado de Roraima e a Guiana. Os soldados ingleses começaram invadindo a região em 1810, porém foram impedidos. Em 1835 um Alemão, porém trabalhava para a Inglaterra, Robert Schomburgk fez um levantamento acerca da Geografia Física e sugeriu o avanço da Inglaterra para terras Brasileiras , e, a partir de 1840 iniciou-se um grande conflito que envolveu até mesmo reis europeus e tribunais internacionais. Em 1842 foi recebida em Londres uma recomendação brasileira para que a área de disputa fosse "neutralizada". Essa disputa diplomática se prolongou até 1898 até que o Brasil acatou a proposta dos anglófonos de submeter a questão ao governo italiano que atuaria como árbitro. Joaquim Nabuco foi o indicado brasileiro para acompanhar o julgamento. Em 1904 a decisão foi tomada pelo rei italiano Vitório Emanuel III: 19.630 km² seriam retirados do Brasil e entregues à Inglaterra (somando territórios para a Guiana), e 13.570 km² seriam devolvidos ao Brasil, definindo assim, os limites da fronteira.
 |
Em Laranja terras dadas a Guiana; Em Amarelo terras mantidas pelo Brasil
|
Após a formação territorial brasileira, o país estava formado, porém a população se mantinham apenas na região sudeste e nordeste logo tinha que ser feito algo para aumentar a população brasileira na regiao do Centro-Oeste. A Marcha para o Oeste foi criada pelo governo de Getúlio Vargas para incentivar o progresso e a ocupação do Centro-Oeste, que organizou um plano para que as pessoas migrassem para o centro do Brasil. O objetivo fundamental do programa era, quebrar os desequilíbrios regionais pela implantação de uma política demográfica que incentivasse a migração, na tentativa de diminuir os desequilíbrios existentes entre as diversas regiões do país. E a ocupação do Centro-Oeste Também teve efeitos na região amazonica, favorecendo a ocupação na região Norte.
 |
Mapa da densidade demográfica do Brasil em 2008.
A Marcha para o Oeste representou um aumento significativo da população do cerrado brasileiro, sem no entanto promover o equilíbrio da distribuição populacional no país, que ainda hoje se encontra concentrada nas regiões próximas ao litoral.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário